segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Livro: A Temática Indígena na Escola

A história brasileira tem cristalizado certas representações equivocadas sobre os índios. Representações tais, distantes da realidade em que vivem e da sua diversidade cultural.

Acreditando na escola como pólo de difusão cultural, esse livro traz uma ótima contribuição para os educadores sobre a temática indígena para ser trabalhada nas escolas. Reúne as contribuições de vinte e dois autores, referentes a mais de duzentos povos indígenas que habitam o Brasil. Promove reflexões diversas sobre os povos indígenas, suas histórias, concepções de mundo, e a importância do respeito mútuo e aceitação das diferenças étnico-culturais.

Arte e Cultura – Turma da manhã – Grupo:

Lusimeire Santos do Nascimento

Maria Betânia da Silva

Samilla Alvim Tibúrcio

Talita Christian

sábado, 10 de dezembro de 2011

Literatura Infantil: Uma aliada para trabalhar as questões raciais na escola

Há alguns dias atrás, li, aqui no blog, uma postagem da Pryscila Duarte falando sobre o livro Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado. A Pryscila recomendava a leitura dele e dizia sobre a sua importância para trabalhar as questões raciais com os alunos.
Já havia lido este livro e, recentemente, li novamente para os meus alunos (turma de 1º ano). Foi muito bom levá-lo para escola e poder, através dele, fazer com que os meus alunos refletissem sobre as questões raciais e as diferenças.
Além do livro, levei para escola um vídeo, que achei no you tube, sobre o livro, na verdade é a história, mas em vídeo.
Enquanto educadores, devemos lançar mão de obras como essas, e fazer delas nossas aliadas.

Abaixo segue o link do vídeo.
Vale a pena assisti-lo

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Estado do Rio de Janeiro terá Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial

 ATOS DO PODER EXECUTIVO
DECRETO Nº 43.297 DE 16 DE NOVEMBRO DE 2011
INSTITUI A CÂMARA TÉCNICA PARA REVISÃO
E IMPLANTAÇÃO DO PLANO ESTADUAL
DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE RACIAL
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
no uso de
suas atribuições constitucionais e legais, e tendo em vista o que
consta do Processo nº E-23/2038/2011,
DECRETA:
Art. 1º -
Fica instituída, no âmbito do Poder Executivo Estadual, sem
aumento de despesa, CÂMARA TÉCNICA com a finalidade de revisão
e implantação do PLANO ESTADUAL DE PROMOÇÃO DE
IGUALDADE RACIAL.
Art. 2º - A Câmara Técnica será composta de 28 (vinte e oito) membros,
com a participação de representantes dos seguintes órgãos e
entidades:
I - Universidades Públicas do Estado do Rio de Janeiro com
trabalho sobre políticas públicas de promoção da igualdade racial;
II - Organizações da sociedade civil com renomada expertise
e trabalho sobre a promoção da cidadania e combate ao racismo;
III - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro;
IV - Órgãos do Governo no âmbito da Administração Pública
Estadual.
Parágrafo Único:
Os membros da Câmara Técnica não receberão
nenhum tipo de remuneração, sendo o exercício de suas funções considerado
como relevantes serviços prestados ao Estado.
Art. 3º -
A Câmara Técnica será coordenada pela Superintedência de
Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos
Humanos.
Art. 4º -
No prazo de 15 (quinze) dias a Secretaria de Estado de Assistência
Social e Direitos Humanos, com o auxílio de sua Superintendência
de Igualdade Racial, regulamentará, por Resolução, o presente
Decreto, estabelecendo os atos necessários para composição
da Câmara Técnica, dando a devida publicidade dos seus atos.
Art. 5º -
No prazo de 90 (noventa) dias, contados da edição deste
Decreto, a Câmara Técnica deverá apresentar ao Governador do Estado
o seu relatório final, respeitando os objetivos estabelecidos no
art. 1º deste Decreto.
Art. 6º -
Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação.
Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2011.
                SÉRGIO CABRAL.

Funcionária diz ter sido discriminada em colégio de SP por cabelo crespo

Diretora afirmou, que padrão do colégio é cabelo liso. Estudante de 19 anos é estagiária em colégio da Zona Sul da capital.

A estudante de pedagogia Ester Elisa da Silva Cesario, de 19 anos, afirma que foi discriminada no colégio em que trabalha como estagiária no Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, por conta do seu cabelo crespo. O caso, de acordo com Ester, aconteceu em novembro. O colégio diz que a situação é um mal-entendido. A estudante prestou queixa na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e seguia trabalhando nesta quarta-feira (7).

Segundo Ester, a diretora do Colégio Internacional Anhembi-Morumbi disse a ela que cabelos crespos não representavam a escola. "Ela me falou que o padrão é cabelo liso, que ela teve que alisar para manter a 'boa aparência'." A estudante fazia visitas monitoradas ao colégio com pais. A história foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta.

Em nota, a direção da escola afirma que ela "e o restante da equipe de funcionários com a qual nossa estagiária trabalha nunca teve a intenção de causar qualquer constrangimento".

Para Cleyton Wenceslau Borges, advogado de Ester e membro da União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora (UNEafro), o racismo acontece tanto de formas diretas como indiretas. "Não há dúvidas de que quando é feita uma associação do cabelo crespo em contraponto ao cabelo liso, isso quer dizer que o cabelo liso é o correto, o bonito, o padrão", afirmou.

De acordo com Borges, uma investigação criminal já está em andamento.Também serão exigidas indenizações nas áreas trabalhista e cível por ofensa à dignidade e à honra como mulher negra, além de abalo psicológico.

De acordo com a professora Mercedes Vieira, conselheira do colégio, a situação foi uma falha de comunicação. "O padrão do departamento é usar cabelo preso, camiseta do colégio e calça jeans. Se a escola fosse preconceituosa, nós nem a teríamos contratado", justificou.


Fonte: G1

CAPOEIRA

CURIOSIDADES:

  • Você sabia que a capoeira, que é popularmente conhecida como uma modalidade de dança e luta, é um esporte reconhecido mundialmente ?
  • A capoeira é um esporte que sofre modificações de acordo com cada região brasileira.
  • Atualmente, ela é praticada por todas as faixas etárias.
  • Pessoas com deficiências físicas e/ou mentais são beneficiadas com a prática da capoeira.

RESPONSÁVEIS: ( Turma da noite)
Fátima S. de Andrade
Luciene Costa
Mônica Belísio

domingo, 4 de dezembro de 2011

Acesso dos negros nas Universidades

Apesar de políticas afirmativas, desigualdade no acesso de negros à universidade permanece

Dados do IBGE apontam que número de brancos no ensino superior é duas vezes maior

Da Agência Brasil

Para professor da UnB, a velocidade lenta do impacto das políticas públicas ocorre em função dos anos de atraso do país para reconhecer diferenças de oportunidades dadas a negros e brancos

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Apesar das políticas afirmativas adotadas pelas universidades brasileiras para ampliar o acesso da população negra ao ensino superior, 123 anos depois da Abolição da Escravatura permanece o hiato em relação à população branca. Os dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que entre 1997 e 2007 o acesso dos negros ao ensino superior cresceu, mas continua sendo metade do verificado entre os brancos.

Entre os jovens brancos com mais de 16 anos, 5,6% frequentavam o ensino superior em 2007, enquanto entre os negros esse percentual era 2,8%. Em 1997, esses patamares estavam em 3% e 1%, respectivamente.

Para o professor Nelson Inocêncio da Silva, coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UnB (Universidade de Brasília), a velocidade lenta do impacto das políticas públicas ocorre em função dos anos de atraso do país para reconhecer as diferenças de oportunidades dadas a negros e brancos.

- O Estado brasileiro se absteve por muito tempo e ficou ausente no que diz respeito à questão das políticas públicas para essa população. Falamos de 1888, final do século 19, e terminamos a primeira década do século 21 com problemas seríssimos no que diz respeito à população negra.

A UnB foi a primeira federal a implantar o sistema de cotas para negros no vestibular e 4 mil alunos já ingressaram na universidade por esse mecanismo. Silva acredita que esses números devem ter avançado desde 2007, já que atualmente cerca de 100 instituições públicas de ensino superior adotam algum tipo de política afirmativa. O principal benefício que as cotas terão no futuro, na avaliação dele, é aumentar a representação dos negros em cargos importantes.

- Quando falamos de universidades federais, não há dúvida de que elas formam pessoas que cedo ou tarde vão participar da classe dirigente deste país. Então sabemos que, pelo menos com essa formação, o aluno terá no futuro uma situação diferenciada.

De acordo com o último Censo da Educação Superior, 10% dos ingressos de novos alunos nas universidades públicas ocorreram por meio de sistemas de reserva de vagas. Os dados apontam que 69% usaram como critério o fato de o candidato ter ou não estudado em escola pública. Um quarto das reservas de vagas foi preenchido a partir de critérios etnorraciais. Desde a sua implantação na UnB em 2004, o sistema de cotas tem sido muito criticado por ser considerado injusto com o restante dos estudantes não negros. Silva ressalta que ele precisa ser analisado do ponto de vista histórico.

- Não é possível a gente querer entender a partir do aqui e agora, é preciso voltar ao século 19, às políticas do Estado brasileiro de favorecimento das populações europeias para entender porque afinal de contas temos que desenvolver uma política de inclusão da população negra. Essas políticas atuais não são fruto de nenhum devaneio, elas são necessidades que foram esquecidas.

Em outras etapas do ensino também há desigualdade entre negros e brancos. O último censo do IBGE aponta que, entre os 14 milhões de brasileiros com mais de 15 anos que são analfabetos, 30% são brancos e 70% são pretos ou pardos.

A luta dos indígenas Guaranis em Camboinhas – Niterói/RJ

A aldeia dos índios Tupis-Guranis originários de Parati-Mirim foi incendiada criminosamente para tentar forçar a saída deles da pequena área que ocupam no final da praia da Camboinhas em Niterói-RJ.

Artistas se uniram para chamar a atenção para o problema, já que além do incêndio os índios já sofriam ameaças constantes por estarem ali. Alguns poucos homens e muitas mulheres e crianças moram lá, são um povo humilde, pacífico e acolhedor que não incomodam a ninguém e vivem de vender artesanato, além de se tornarem rapidamente uma grande atração turística do local. Porém interesses escusos querem tirar esse belo povo que muito tem a nos ensinar dessa área que é repleta de sambaquis de muitos povos indígenas que viveram em Niterói por séculos antes dos portugueses chegarem. (Fonte: Jornal O Fluminense - 25/07/2008)

O vídeo mostra como ficou a aldeia dos índios Guaranis em Camboinhas depois do incêndio sofrido pela tribo, em 18 de julho de 2008. E a sua reconstrução e reinauguração, em 13 de setembro de 2008, com o apoio de pessoas e entidades que lutam em defesa da preservação da cultura indígena brasileira.


http://www.youtube.com/watch?v=zrxSCkJo7aI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=Rr2XcQOpr_c


Arte e cultura - Turma da manhã - grupo:

Lusimeire Santos Do Nascimento

Maria Betânia da Silva

Samilla Alvim Tibúrcio

Talita Christian



Educação e etnia

Educação e etnia
Acesso à escola melhora, mas desigualdades ainda são grandes

Acesso à escola melhora, mas desigualdades ainda são grandes
Fonte: IBGE

Em todas as etnias da população brasileira, é possível observar que o acesso à Educação tem melhorado. O abismo entre negros e brancos com 15 anos ou mais, no entanto, ainda é grande. A pesquisa Características Étnico-raciais da População, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, enquanto 23% dos brancos estudaram 12 anos ou mais, apenas 9% dos negros alcançaram o mesmo tempo de escolaridade (veja o gráfico). "Como o Ensino Fundamental é obrigatório, o acesso a essa etapa é garantido a todos. No Ensino Médio e no Superior, ainda se vê um gargalo vinculado à cor dos estudantes", diz o coordenador da pesquisa, José Luís Petruccelli.

O porquê da escravidão dos africanos no Brasil

Estava lendo a revista Nova Escola, de outubro deste ano, e achei uma matéria muito interessante sobre a escravidão dos africanos no Brasil e como este fator marcou e ainda marca a nossa sociedade.
A matéria objetiva auxiliar professores a trabalharem a questão em sala de aula.
Leia a matéria no link abaixo:


http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/africanos-foram-escravizados-brasil-646493.shtml

Pesquisa do IBGE

Durante este semestre, nas aulas de Relações Étnico Racias, lemos diversos textos sobre a questão racial que fundamentaram nossas discussões em sala de aula, e conseguimos, por meio das leituras e dos debates, sairmos do senso comum acerca desta temática, ou seja, conseguimos ver a real dimensão da situação do negro em nossa sociedade.
O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística corrobora aquilo que discutimos em nossas aulas de Relações Étnico Racias, por meio de uma pesquisa realizada sobre a influência da cor ou da raça na vida. Nesta pesquisa fica muito claro que a cor influencia na vida das pessoas.
Veja no link a pesquisa na íntegra:

http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1933&id_pagina=1