domingo, 21 de agosto de 2011

Quilombos, jongos/caxambus, jovens, negros e negras, favela - Filmes do Observatório Jovem/UFF

Assista na internet aos vídeos do Canal do Observatório Jovem  no UFFtube (clique nos links abaixo para assistir)

Jovens do Palácio: cinco caminhos


Mini-DV
Duração: 57 min.
Produção: Observatório Jovem do Rio de Janeiro ( Faculdade de Educação/Programa de Pós-Graduação - UFF)
Direção: Paulo Carrano

Sinopse:
O documentário "Jovens do Palácio" é resultado de um diálogo de pesquisa com cinco jovens com idades entre 20 e 28 anos (quatro homens e uma mulher), moradores da comunidade do Morro do Palácio, Niterói. Os entrevistados participaram de projetos de arte e agenciamento cultural desenvolvidos pelo Museu de Arte Contemporânea da cidade de Niterói. Os jovens desenham mapas de seus percursos e redes de relacionamentos na cidade, narram cotidianos, histórias de vida e expectativas de futuro que revelam seus caminhos biográficos. O filme é resultado de pesquisa que inventaria modos de vida de jovens adultos moradores de favela e descreve cenas do cotidiano do morro e outros lugares da cidade frequentados pelos jovens. Estes contam sobre o bom de se viver “em comunidade”, mas também revelam as dificuldades do morar em território de favela encurralada pelo domínio territorial do tráfico de drogas e a violência de policiais. A escola, o trabalho, a maternidade, a religião e projetos de futuro são temas abordados nos depoimentos.
Apoio: CNPq e Faperj

Ano: 2011

O Fado é bom demais....
O Documentário é sobre o fado de Quissamã (Brasil), uma realização do ICS sob a direção do Prof. Dr. José Machado Pais com o apoio do Observatório Jovem/UFF e a supervisão do prof. Dr. Paulo Carrano.
"Em Quissamã, na região Norte Fluminense (Estado do Rio de Janeiro) existe um fado que remonta aos tempos dos engenhos de açúcar, «casas grandes» e senzalas. As suas origens encontram-se envoltas em mistério. Porém, no mito popularmente mais enraizado reivindica-se que «o fado é de Deus!» - por isso é dançado em cruz.  Violas e pandeiros acompanham este fado dançado e cantado, por vezes ao desafio". (José Machado Pais). 
Ano: 2010 (32':54")
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL:Sou de Jongo
GÊNERO: Documentário
DIREÇÃO: Paulo Carrano
ROTEIRO: Paulo Carrano, Marcela Bertolleti, Patrícia Ramos
EDIÇÃO: Marcela Bertolleti, Paulo Carrano, Patrícia Ramos, Sarah Esteves, Luciano Dayrell, Mariana Camacho
SOM: Patrícia Ramos, Estúdio Umuarama
DURAÇÃO: 01h07min’
SINOPSE: Homens e mulheres participantes de diferentes comunidades do sudeste brasileiro, praticantes da dança do jongo, entrelaçam depoimentos sobre suas vidas e esta cultura que tem sua origem nas práticas de trabalho, festa, religiosidade e resistência de seus antepassados africanos escravizados no Brasil. Os narradores contam e cantam a cultura jongueira - seus pontos, os tambores, a dança na roda - revelando também histórias pessoais de iniciação, envolvimento, superação de preconceitos - de gênero, raça e idade - e produção cultural.
Produção Pontão de Jongo e Caxambu – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Realização Observatório Jovem do Rio de Janeiro - UFF. 
Ano: 2009


Título : Unha Preta

Duração : 25:52

Descrição : Nas vastas planícies sanfranciscanas, drenadas pelo rio Verde Grande no Norte de Minas Gerais, duas comunidades de remanescentes de quilombo: Gurutuba e Brejo dos Crioulos, revelam um tempo em que os negros que aí chegaram construíram autonomamente seu modo de vida em liberdade, como reafirma o Sr. Narciso “... eram terras de ausente”. A seu favor, os furados (ambientes rebaixados que acumulavam água no período das chuvas) infestadas pela malaria, impediram durante muito tempo que outras populações, que não as negras, vivessem aí. Assim, nestas terras de ninguém, constituiu-se um espaço territorial livre, denominado de Campo Negro da Jahyba. Esta situação mudou a partir dos anos 1960, quando o governo, por meio de políticas de desinsetização e subsídios para empresas agropecuárias, dá partida ao processo de expropriação que expulsa milhares de famílias de seus locais de origem. Neste documentário alguns representantes dessas populações que vivem encurraladas em pequenos espaços de terra, expressam lucidez quanto aos valores de sua cultura e nos contam suas vidas e seus anos de luta pelos direitos étnicos.

Realização: Comissão Regional de Povos e Comunidades Tradicionais; Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas. 
Colaboração: Observatório Jovem/UFF




"Deixa a Moreninha passear" 

Documentário de pesquisa realizada para trabalho final do Curso de Pedagogia
Autora: Priscila da Cunha Bastos
Orientador: Prof. Paulo Carrano
Grupo de Pesquisa Observatório Jovem do Rio de Janeiro/UFF
Ano:2006
Local do filme: Quilombo São José da Serra - Valença - Rio de Janeiro






Duração: 17' 10"

Produção: Observatório Fundiário Fluminense e Observatório Jovem da UFF
Direção acadêmica: Ana Maria Motta Ribeiro Motta e Paulo Carrano
Filmagem: Ana Beatriz e Silva, Flávio Serafini, Lila Almendra e Luciano Dayrell
Edição: Ana Beatriz e Silva, Lila Almendra e Luciano Dayrell
Duração: 16 minutos
Formato: Digital Mini-DV
Sinopse
A comunidade da Marambaia ocupa esta Ilha, no litoral de Mangaratiba-RJ, há mais de 100 anos, constituindo um território étnico onde vivem descendentes diretos ou indiretos de negros escravizados que ali aportavam por ser a ilha um dos pontos de desembarque do tráfico negreiro. Nas últimas três décadas, desde que a ilha foi declarada Área de Interesse Militar, a comunidade tem vivido conflitos com uma base da Marinha de Guerra. Os moradores lutam para garantir o direito coletivo ao território por meio legais junto ao poder público e estabelecem estratégias de conscientização através do trabalho de resgate cultural e auto-reconhecimento. O filme “É minha terra...” registra a expectativa de jovens e antigos moradores que buscam se reconhecer na cultura e na tradição sem perder de vista os desafios do presente e a construção de projetos para o futuro que passam pelo desenvolvimento comunitário e a preservação do patrimônio ambiental da ilha.

Bracuí: Velhas lutas, jovens histórias

“Em Angra dos Reis, às margens da rodovia Rio-Santos encontra-se a comunidade quilombola Santa Rita do Bracuí. Desde os anos 1960 os moradores travam luta contra grileiros e condomínios de luxo para se manter nas terras que herdaram de seus antepassados. Antigos e jovens moradores compartilham memórias, experiências e projetos e se associam para a conquista da titulação da terra como território quilombola e para construir alternativas de desenvolvimento comunitário. As narrativas revelam o processo de construção de identidades negras e quilombolas que não se faz sem contradições e não é vivido da mesma maneira por todos. No diálogo intergeracional, os jovens e as jovens do quilombo revelam o compromisso com a herança que envolve a continuidade da luta e a renovação da cultura da dança do jongo”.
Duração: 43'
Ano: 2007

Se eles soubesssem.... 


Descrição : O Vídeo-documentário revela experiência escolar que aponta para a valorização da cultura negra.
Duração : 29:11
Ano: 2006


Tio Mané (Quilombo São José da Serra)
Sementes da Memória

Descrição : O filme acompanha o cotidiano de trabalho e o lazer de jovens da Comunidade de Remanescentes de Quilombos São José da Serra, localizada no município de Valença/RJ. A comunidade é conhecida pela dança do jongo originada em terreiros de escravos. O documentário trata das relações entre tradição e inovação cultural que os jovens estabelecem com os mais velhos e da luta pela conquista de direitos: à titulação da terra, à educação e ao trabalho. Os jovens e as jovens do quilombo se apresentam nas fronteiras entre o tradicional e o moderno, o campo e a cidade, individualidades e identidades coletivas.
Duração : 45:57
Ano: 2006

Um comentário:

  1. Como professor de geografia e estudante-guia de turismo, lamento muito que tamanhas referências da memória ancestral afro brasileira ainda nõa tenham a devida valorização na educação do país.

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