quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Aconteceu na TAM?!

Boa noite, pessoas.

Esta é uma mensagem que já li diversas vezes em diferentes lugares (imagino que muitas pessoas aqui também) e que propõe uma reflexão sobre o preconceito racial e econômico ainda existente em diversas sociedades e culturas. É com tristeza que digo que o preconceito existe em nossa sala de aula também, de diversas formas que não cabe à mim expor.

A Companhia Aérea TAM não reconhece a história, porém, sendo verdade ou não, é um belo conto.


Aconteceu num dos vôos da TAM.

"Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.

Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.

'Qual o problema, senhora?', pergunta a comissária..

'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'

'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.

A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.

'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:

'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'

E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé."


Que bom seria se todas as histórias de manifestações de discriminação racial, sexual, social e etc pudessem ter um final feliz.

Sem mais.

5 comentários:

  1. Olá, Paula! Vi a mesma história circular enunciado o nome de outra empresa. Aliás, é possível que a situação não tenha acontecido e que seja mesmo um conto que ganhou o mundo. Mas, creio que isso importa pouco. A historieta é bastante significativa e ajuda a refletir o quão desprezíveis são as atitudes racistas na terra, no mar ou no ar. Respeito seu direito a não expor a situação que lhe incomoda. Porém, a menção da existência de preconceito na sala de aula é bastante preocupante. Sigamos conversando. Abraços, Carrano.

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  2. Paula adorei a mensagem! A existencia de preconceitos econômicos tambem é muito forte hoje em dia e pouco comentada pela populaçao e pela midia! É triste que esse tipo de preconceito tambem exista! Pois acredito que independente da classe social de cada pessoa devemos olha-las e respeita-las da mesma forma! Vejo muito esse tipo de preconceito acontecer. Tanto na midia quanto no dia a dia e muita das vezes ele passa sem as pessoas perceberem que aquilo foi uma forma de preconceito. Essa mensagem me fez refletir mais sobre isso!

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  3. que absurdo! ainda não tinha visto essa notícia!! onde iremos parar!! Paula! muito boa mensagem!!!

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  4. Gabi, não podemos chamar de "notícia" algo que não foi documentado como um "fato". A narrativa pode não ser "verdadeira", mas é verossímil, sem dúvida. Ou seja, se não aconteceu realmente poderia ter acontecido. Digo isso apenas para mantermos o rigor na análise sobre "fatos sociais" ou representações. Aliás, fica a dica do filme "Narradores de Javé" que apresenta de maneira muito interessante as frágeis fronteiras entre "fatos" narrados e representações sobre a história. Abraços!

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  5. Se é verdade ou não a história, infelizmente, não saberemos. Mas que é um belo exemplo não se pode negar! É lamentável, entretanto, em pleno século XXI ainda nos deparamos com atitudes racistas como a apresentada no conto. Ao me deparar com situações como essa percebo como discutir/pensar as relações étnico-raciais no espaço escolar é fundamental para a transformação da sociedade.

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