terça-feira, 13 de setembro de 2011


Somente uma singela homenagem à beleza da mulher negra...

No país que detém a maior população negra fora do continente africano
 a beleza de uma angolana derrota o racismo e deixa o júri de boca aberta. 
Miss Angola é primeira negra a vencer o Miss Universo

A Miss Angola Leila Lopes (Na Foto), venceu o concurso Miss Universo 2011 e foi eleita a mulher mais bonita do mundo. A Miss, a primeira negra a vencer o concurso, desbancou as cinco finalistas. O evento, que aconteceu na noite desta segunda-feira (12), foi no Credicard Hall, em São Paulo.

Na primeira vez em que o Brasil foi sede de um concurso de Miss Universo, a brasileira quase chegou lá: a gaúcha Priscila Machado ficou em terceiro lugar. O título ficou com Leila Lopes, de Angola. 


É  bom ver que os paradigmas de beleza estão sendo quebrados. 
Ela desbancou 89 candidatas!! Gente, isso não é para qualquer uma não hein!!



Falei a mim mesma que iria vencer – Leila Lopes Jornal do Brasil

Após vencer o Miss Universo 2011, Leila Lopes (Na Foto), atendeu a imprensa do mundo todo, no palco em que foi coroada, na noite de segunda-feira (12), no Credicard Hall, em São Paulo.

A angolana contou o motivo de ter vencido o concurso. “Meus amigos dizem que minha principal qualidade é o meu sorriso que consegue contagiar as pessoas. Tentei ser a pessoa mais alegre, independente de ter problemas, de estar numa competição. Acho que consegui transparecer isso", disse.

Mas pelo visto não foi só o sorriso o “motivo principal” que a fez ganhar. “Eu falei para mim mesma que eu iria vencer. Eu acreditei”, contou ela.

Leila também falou qual foi a maior dificuldade enfrentada no decorrer da preparação para o concurso. “A minha timidez. No palco não parece tanto, mas sou muito tímida. Tanto que não imaginava ser Miss. Sempre fui muito envergonhada mas com o tempo as pessoas me diziam que era para eu concorrer ao miss angola. Aí fui acreditando e aqui estou”, disse ela que ainda acrescentou: “Olhava pras outras raparigas nos ensaios, elas eram tão soltas, e eu me perguntava será que iria conseguir", disse.

Para a atual miss universo um dos momentos mais estimulantes da noite foi ter se consagrado entre as cinco finalistas. "Quando entrei no Top5 fiquei muito ansiosa. Era a primeira vez que meu país entrava e fiquei nervosa porque queria muito ganhar", falou.

 
Única negra a estar entre as finalistas - e quarta integrante do continente africano a vencer o concurso -, Leila falou sobre a questão do racismo no mundo. "Felizmente o racismo não me atinge. Acho que os racistas precisam procurar ajuda, não é normal em pleno século XXI ainda pensarem nessa forma. Devemos todos nos respeitar, independente da raça, do sexo e do meio social", disse.

Conhecida em seu país como "diamante negro" Leila contou sobre um dos rumos que irá tomar em seu reinado. "Minha beleza vai ajudar a todos. Vou lutar contra a AIDS, porque este é o principal projecto em Angola", disse a Miss.

Ao final da colectiva Leila agradeceu aos seus conterrâneos. "Angola, muito obrigada por ter torcido, acreditado em mim, eu vi as mensagem no Facebook. As pessoas me ligavam e diziam que tinha notícias minhas nos jornais, que o diamante negro de Angola estava se destacando no Miss Universo", disse emocionada.

Matérias retiradas do site: Ango Notícias

5 comentários:

  1. Pessoal, cá para nós, acho este negócio de concurso de miss um tanto quanto ultrapassado pela carga machista que carrega mas que torci para a Leila Lopes, isso eu torci! Quem levar a moça para conversar conosco no seminário da disciplina ganha um 10. Brincadeirinha, vai que alguém consegue mesmo?

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  2. Ih professor, seria mesmo ótimo hein! Ela é linda!

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  3. Eu tambem torci descaradamente para Miss Angola,além de linda,é simpática,inteligente e me parece uma pessoa muito sensata e humildade! Percebi que ela não estava acreditando que tinha sido eleita a miss universo! Mereceu,pois ela tinha todos os méritos!!

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  4. Professor tb acho o concurso ultrapassado, mas ele possui algumas vertentes que fogem um pouco dos padrões atuais, como por exemplo, não permitir que as participantes tenham realizado cirurgias plásticas.

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  5. Meire, neste aspecto também penso que foi um avanço contro o artificialismo.
    Abraços,
    Carrano

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